Tenho a alma muito extensa
Para o meu débil corpo mortal.Sinto-me como se flutuasse
Tentando segui-la.
Daí me disperso,
Desvairo como pluma ao vento.
Vago no relento, no ar.
Para me encontrar.
De longe vejo o meu corpo
Como simples nódoa no ocaso.
Minha alma vaga a mirar-me,
Como se não me conhecesse.
Em sua perfeição, às vezes se repudia
De mim.
Busco a minha perfeição para merecê-la.
Nesta busca, lapido os meus hábitos,
E, pensamentos,
Para flutuar com ela
No firmamento.
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