Promessas vagas, discursos vãos. Costumeiramente é o que vimos neste período compreendido entre os noventa dias que antecedem as eleições, sejam elas majoritárias ou proporcionais, a ansiedade na busca do poder, muitas vezes, pelo poder, faz com que, eloqüentes oradores, abusem dos palavrórios bem urdidos e cheios de adjetivos e máximas, para ludibriarem aqueles, que dado a boa fé, os tomam como certeza, e, seguem utopicamente na esperança de ver se realizar as balbucias exprimida por aquele falador. Qual é, no entanto, o valor das palavras? Estamos no fim de um governo, que veio de formação esquerda, mas, que governou seus oito anos de poder literalmente de forma liberal, ou de centro direita, seguindo na mesmíssima direção de seu antecessor. Porém, não aceita ser comparado com ele. Daí dizer que as palavras não têm nenhum valor. Ou será “esquerda” sinônimo de “centro direita”? Aliás, até acho que não são eles que as destorcem. Elas, as palavras, caducam, perdem o sentido e até mudam completamente o significado.Para que culpá-los. Eles são tão inocentes...
