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domingo, 11 de março de 2012

O modismo VERDE





O planeta terra atravessa uma de suas maiores transformações climáticas de sua história recente. Sabemos através de estudos científicos, de várias trasnformações, acontecidas mudaram radicalmente o mo e o tempo, bem como, as espécies que povoaram e povoam esta nossa casa grande ou “ nave” como dizem os poetas.


O modismo do verde.

A comodidade humana, somada com o grande avanço industrial, estão levando o nosso planeta a sofrer com intempéries climáticas cada vez mais acentuadas.

A grande quantidade de lixo tóxico, plásticos, vidros, materiais radioativos jogados indiscriminadamente a céu aberto, nos grandes lixões das metrópoles, estão a segundos de um colapso total, incapaz de ser revertido ou avaliado apenas, pelos nosso técnicos do setor.

As chaminés do mundo inteiro descarregam milhões de toneladas de dióxido de carbono diariamente na atmosfera fazendo uma cortina espessa de veneno sobre nossa casa grande, sem contar com os escapamentos dos motores de nossos veículos, que descarregam muito mais CO2. Não tardará e seremos todos sufocados, por esta imundice que nós mesmos estamos colocando no ar. É um suicídio em massa, que estamos provocando.

Como melhorar ou redefinir nossos costumes? Sugiro uma iniciativa bem fácil. Deixe o seu automóvel na garagem, só o use em último caso. Quando tiver que sair, prefira um veículo coletivo. Use sua bike, seu patins, seu esqueite, seu patinete. Quando for adquirir um veículo, dê preferência ao movido a etanol, que quase não polui. Aliás, o mundo todo precisaria aderir a um combustível não fóssil, ou seja, menos poluente, dando assim o primeiro passo, para a prevenção contra a breve catástrofe da humanidade.

Os países desenvolvidos, e tidos como os grandes produtores industriais, são os maiores responsáveis por este crime ambiental. O velho mundo acabou com todas e qualquer reserva florestal existente, exterminou seus animais nativos, massacrou os índios, escravizou os mais fracos e se posam hoje de grandes potências, de intelectuais defensores da natureza.

Assim também a América do Norte copiou o mesmo modelo e se transformou na maior potência capitalista do planeta.

Eles, todos eles, saquearam as nossas riquezas: madeiras, ouro, diamantes, e toda sorte de pedras preciosas de nossas jazidas e continuam nos obrigando pela força da moeda a lhes vender a preço irrisório, todo tipo de matéria prima, para que eles as manufature em suas fábricas de chaminés poluidoras e nos venda de volta, os seus produtos superfaturados.

Ao invés de diminuir o modus operandi de suas fabriquetas e seus costumes, agora querem que nós preservemos a custa de nossa miséria, as nossas florestas, par que eles, os poderosos, continuem a esbanjar riquezas poluindo casa vez mais o planeta com seus iates, navios e carrões de 12 cilindros.

Preservar é preciso. Concordo com o professor Washington Novaes, mas, é preciso que o resto do mundo pague ao Brasil por esta preservação. Nós não somos sozinhos obrigados a preservar o pulmão do mundo à custa de nossas dificultadas financeiras, para dar vida boa, a quem pratica diariamente o crime maior da natureza. Eles têm que pagar caro por esta preservação. Não seremos mais o país de macacos e nem de analfabetos. Vamos tomar de volta para o nosso país o que de fato nos pertencia, que são nossas riquezas.

O Brasil é o país do futuro. Sim. Seremos. Sabendo valorizar o que temos em abundância: a água potável e nossas matas. Aqueles que destruíram estes bens vitais ao ser humano, pagarão caro por isto. Nós seremos os credores. Querem? Nós temos para vender. Da mesma forma que nos exploraram todas estas décadas com a venda de seu petróleo. A vez agora é nossa. Vamos exigir uma resposta do mundo. Nós temos o que vender. Sem estes bens vitais eles não sobreviverão.

O Brasil está na moda. O verde é moda.

Viva o Brasil...

quarta-feira, 7 de março de 2012

O casarão e a Praça








O casarão e a Praça                                                                      

A Freguesia nasceu, porque o Casarão existia.

Ninguém tem idéia, de quando ele foi erguido, um dia.

As décadas se passaram e ele permaneceu ali.

Perpetuando os acontecimentos.

Vivenciando o progresso e decadência,

Como guardião da história da Freguesia.

Sem maldade, sem pressa, aguardando a cidade.

Ela chegou e ele se destacou,

Car’caindo tomado pela velhice, mas, em pé.

Suas telhas enegrecidas, pelas nódoas do antigo lodo.

Polidas pelas chuvas torrenciais dos verões.

Adobes corroídos, madeira empenada pelo peso.

Portais ressecados pelos milhares de “sóis” .

Paredes branquicentas, cal vivo em sua face.

O Piso de chão batido ganhou ladrilho de barro

E depois, modernamente o cimento.

Cimento este que aprisionou para sempre

O pó pilado por escravos outrora.

É onde agente mora.

O Casarão continua sua história

Fecundada de interessantes per maneios.

Assim como não se sabe, qual a idade de seus esteios.

Eles estão firmes, como se nada sentissem.

Calados, imóveis, sustentando esta relíquia centenária.

Pouco visto e pouco admirado.

Ninguém o visita, em seu canto desprezado.

O casarão tem alma, tem vida, tem história

Só não tem coração.

Preservá-lo é nossa obrigação.

A casa e a Palmeira

A casa e a Palmeira   
                                    
Casa de cá, Palmeira de lá,
Lado a lado durante toda uma vida.
A Casa viu a Palmeira crescer
Hoje mais alta que casa
Faz gracinhas balançando alvissareira
Pirraçando a casa inerte,
Que não tem como imitá-la.
A Palmeira cresce
A casa, dado aos anos e as corredeiras de enxurro
Que lhe põem terra ao alicerce, diminui.
A Palmeira, exuberante
Alimentada pelos primeiros raios solares
Colhe as premissas da clorofila
Que a enverdece e lhe dá vida.
A casa se contenta em ouvir
O gemido das folhas da Palmeira
Ao se contorcerem embaladas pelo vento,
Que a acaricia nas madrugadas frias
E, nas noites enluaradas de agosto.
A Casa quase morre de desgosto.
O sol a aquece de um lado,
Enquanto o outro permanece gélido.
Têm paredes que nunca o viram.
Para elas os sois jamais existiram.
Não se rejuvenesce
A não ser, quando alguém
Com vergonha de sua sujeira
Dá-lhe um banho de cal.
A vida da Palmeira e o tempo da Casa são normais.