Direitos Autorais (LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 )

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sábado, 8 de dezembro de 2012

A COVA.


A COVA. (24/03/81)

 Imóvel curvo numa bolha d’água
Germina o fruto original
De uma cova fértil e amadurecida
Símbolo vivo e universal.

Desenvolvendo rasga-lhe as entranhas,
E seu conforto procura ter,
A Cova sente dores profundas,
Mas, aquenta viva, para fazê-lo viver.

Cresce ainda, e já se meche,
Empurra os pés tentando estourar,
A bolha d’água que é seu leito,
E a razão do seu germinar,

O tempo passa e lá está ele,
Na escura bolha a se recompor,
A Cova quer decididamente,
Que ele nasça para dar-lhe amor.

A Cova sente fortes contrações.
Rompe-se a bolha eis o despontar,
Abrem-se as portas de uma nova vida
Apontam as mãozinhas querendo apalpar.

No entanto, estranha o pequeno ser,
O lugar seco onde foi cair,
Esperando afeto, recebe palmada,
Começa a chorar ao invés de rir.

Sua Cova o quer no colo
Para com carícias dar-lhe amor
Já se esquecendo de que em minutos antes,
Ao dar-lhe a vida  quase morreu de dor.

A Cova segue então a vida,
Para dar mais vida, a quem fez gerar,
Vendo crescer o imóvel curvo,
Dando-lhe seu sangue para alimentar.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


PARANÃ

Mirim novarroma e Zé Negão.

 
Vem ver estas águas belas
Que nascem na serra e cortam o sertão
Ouvir esta grande serpente
Riscando as matas em suave canção.

 Sentir como cantam as lendas
Que brotam do reino de Aruanã
Viver as belezas em festa
Quando o dia desperta, no meu Paranã.

Sorri o caboclo cansado
Quando vê o roçado sorrindo também,
Mostrando a riqueza da terra,
A quem luta e espera o fruto que vem.

 À noite, vem o Negro d’água
Cantando pra Iara, fechando o dia
Ao longe se ouve repique de viola
Levando distante, doces melodias

 Paraná, meu Rio preferido
Terra, mãe bondosa, não te esqueço jamais
Circunda e banha, solo nova romano,
Quem vê te adora, Rio do meu Goiás.


 
 

 

RAZÃO

                        Um dia eu acordei. Tudo era calmo e claro. Tão claro, que eu, não conseguia abrir os olhos. A claridade era tão acentuada, coisa que eu não estava habituado. Em minha volta, as pessoas falavam e gesticulavam, mas, por mais que eu me esforçasse não as entendia, para mim, eram apenas,  ruídos estranhos. A meu lado, na cama, também deitada, havia outra pessoa. Com o tempo reconheci e aprendi que aquela pessoa me amava, pois permanecia sempre a meu lado a acariciar-me. Meus olhos buscavam aqui e ali os desenhos e cores que brilhavam e cintilavam, com uma beleza nunca notada e que jamais voltei a sentir.

Senti necessidade de alimentar-me, mas, não consegui demonstrar. Nem mesmo gestos eu conseguia fazer. Então como não vi outra saída, chorei... Descobri ai, que isto eu fazia muito bem. As vozes aumentaram e o movimento também. Logo aquela pessoa que me amava, colocou em minha boca, parte de seu corpo, onde escorria um líquido quentinho e saboroso, suguei-o e o líquido saiu com abundância. Experimentei e gostei. Este foi o meu alimento, por várias e várias claridades.

E lá estava eu, quieto, submisso, e, chorão.Com o decorrer das claridades, fui acostumando-me com tudo a minha volta: as pessoas, objetos, vozes, carinhos etc...

Tentando movimentar-me em exercícios constantes, uma bela manhã, eu senti que se tentasse, conseguiria sentar-me. Tentei e deu certo, no entanto, a voz não fluía ainda de meus lábios, senão, grunhidos, que aquela pessoa tão carinhosa, já havia aprendido a decifrar. Pois até aquela claridade, desde que acordei e tudo era diferente, nunca escureceu e clareou sem que esta pessoa não estivesse ali do meu lado.

O tempo passou... Um dia, eu consegui pronunciar um nome. Um nome que em todas as claridades de minha existência, aquela pessoa, docemente, ao acariciar-me, sussurrava aos meus ouvidos:MAMÃE...

Obrigado MAMÃE por me fazer RAZÃO.

Ida

Vou deixar a saudade

Vou deixar meu amor
Vou plantar a semente
Vou colher minha flor
Quero ver a maldade
Bem distante de mim
Vou viver liberdade
Em caminhos sem fim.
Na verdade da vida
Vou viver mutações
Pelos campos guarida
Pelos montes, canções
Quero ser mensageiro
Desta paz que se aflora
Serei eu caminheiro
Por este mundo afora.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Mudar o ECA urgente.

Precisamos repensar a questão do Estatuto da Criança e do Adolescente.(ECA). Não é possível mais aguentarmos a bandidagem que se alastra em todo o Brasil. Existe malandro demais usando as criañças para praticarem delitos, por serem inimputáveis. Na minha opinião, um jovem com 15 anos hoje, já tem consciência do que é certo e o que é errado. Com as novas tecnologias, as crianças, estão tomando conhecimento de tudo muito mais cedo.

A ÁGUA E O VENTO

A água e o vento.


O VENTO VELHO QUE SOPRA O VALE
SEMPRE PERMANECEU ALI
ENQUANTO ÀS ÁGUAS DO RIO QUE CORRE
DESLIZAM MANSAS COMO SE SORRIR

UM VINDO A OUTRA INDO
COMO SE BRINCASSEM DE “ESCONDE-ESCONDE”
O VENTO VELHO SOPRA A CORDILHEIRA
A ÁGUA DO RIO CORRE NÃO SEI PRA ONDE.

O VENTO VELHO SEGUE SEU CAMINHO
SEMPRE VOLTANDO AO MESMO LUGAR
A ÁGUA EVAPORA-SE E SE TRANSFORMA EM CHUVA
CAI NOVA EM TERRA, PRA OUTRO DESLIZAR.

O VENTO VELHO SEGUE, A ÁGUA SEGUE
A VIDA SEGUE E O MUNDO SE TRANSFORMA
O VENTO VELHO SOPRA E A ÁGUA DESLIZA
A CHUVA CAI E A TERRA SE RENOVA

terça-feira, 5 de junho de 2012

Desbravador novarromano do século XX

Desbravador novarromano do século XX


Não sei por onde ele andou até chegar aqui. Porém, sua vinda para cá, foi de grande valia para o município recém criado e com todas as sortes de dificuldades.

Humilde, jovem, determinado e muito caridoso o Padre Humberto Maria Antonio Luyter tem uma vida de trabalho e dedicação para com a Nova Roma que nascia nos idos de 1960.

Seus rastros marcaram os caminhos do desenvolvimento e desbravamento deste município. Não há quem não conheça o trabalho incessante daquele destemido sacerdote, que sempre pautou sua vida em prol dos mais humildes e desfavorecidos.

O Padre Humberto, matou a fome de muita gente, no período de estiagem nos anos de 1964. Importando alimentos do convênio União para o Progresso dos USA, distribuía-os aos necessitados, que eram quase na totalidade do povo do município. Subindo serras e andando grandes distancias a pé, com enormes pacotes de roupas, alimentos em geral, ele não media sacrifício para levar um mínimo de conforto, principalmente para crianças e parturientes.

Nas festividades religiosas, criou várias modalidades de gincanas, para o entretenimento do povo, coisa até então desconhecidas por nossa gente.

Incrementou a religiosidade do povo que já era muito católico, com várias congregações: Sagrado Coração de Maria; Apostolado da Oração; Filhas de Maria; e outros. A catequese era obrigatória e valia como nota no currículo escolar, com catequistas preparadas, as crianças se reuniam nas manhas de domingos onde aprendiam os ensinamentos religiosos.

No esporte, foi um grande incentivador, principalmente no futebol, onde sempre comprava bolas de capotão (como eram chamadas), para as crianças brincarem após a catequese, aos domingos. Foi daí que surgiram os primeiros times de futebol de Nova Roma. O campo também foi construído com o trator de esteiras que ele comprara com sua herança, em local adquiridos da prelazia pelos jovens da época, em troca de trabalho, na construção da Igreja Matriz da cidade.

A história haverá de lembrar as grandes obras por ele edificadas nos rincões novarromanos, onde empregou toda a herança recebida pela morte de seus pais holandeses, como bem, a estrada que liga Nova Roma onde hoje se encontra a ponte do Rio Paranã.

Mas, sem dúvida sua obra maior, foram os ensinamentos no exercício do civismo e da cidadania ao nosso povo. O povo de Nova Roma se desenvolveu graças, em grande parte, ao trabalho do Padre Humberto. Hoje, cidadão Novarromano, por titulo oferecido pelo Legislativo, cumprindo uma obrigação de valorizar aqueles que mais contribuíram para a grandeza de nossa terra.

Parabéns Padre Humberto. Deus compensará o seu trabalho e sacrifício em prol desta causa. Dedico esta simples homenagem, ao senhor por dois motivos: primeiro, por entender que não poderia calar-me, sendo eu conhecedor de sua história; segundo, porque alguém haveria de deixar escrito alguma coisa de sua passagem em Nova Roma, registrando assim para posteridade, aquilo que a meu ver, seria uma obrigação das autoridades divulgar.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

ROSA RARA

Rosa rara.

Uma rosa rara brotou no cerrado
Beleza resplandecente no céu reluziu
Nascida com o dom de ser graciosa
Capital Sertaneja pivô do Brasil.

Goiânia menina, Goiânia senhora,
Quem te vê se apaixona e derrete de amor.
Vislumbra nos olhos imagens do céu,
Que exalam perfumes raros desta flor.

Seu centro como um sol, cívico seu nome,
Avenidas como raios refletindo o além
Suas ruas cirandam entremeando as quadras
Pacata Metrópole, onde se vive tão bem.

Menina senhora, beleza imbatível
Goiânia cidade, orgulha Goiás
Oitenta janeiros parecem segundos
Quando se ama, isto é nada, queremos bem mais.

(Uma homenagem de Almir Ferreira-NR aos 80 anos de Goiânia)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Violência e pouca vergonha

VIOLÊNCIA E POUCA VERGONHA.


Não dá para entender o ser humano. Vou dizer porque.

Existem Leis severas que punem aqueles que participam, auxiliam ou promovem as ditas “rinhas”, ou se preferir “briga de Galos”. Eu, particularmente, acho-as corretíssimas. Além destas, existem também aquelas que taxam como crueldade a molestação de qualquer animal. Concordo. Também as acho corretas. Tudo contra a violência é válido. Agora, o que me deixa perplexo é o mundo adotar o MMA e UFC, como esportes. Aquilo não é, nunca foi, e nem será esporte. Aquilo é pior que briga de rua, pois na briga de rua, há sempre alguém para apartar os agressores, enquanto aquela, todos aplaudem como nos tempos medievais o povo aplaudia os gladiadores, que eram obrigados a lutar até a morte. Não há nada de esportividade em arrancar sangue, quebrar osso, levar o adversário a estado calamitoso. Tem gente que comunga a idéia de que aquilo seja esporte. Assim sendo, a “Rinha” tem que ser liberada e legalizada. Não faz sentido proibir briga de galo e aplaudir briga de seres humanos, ambas dão àqueles que a apreciam, o prazer em assistir atos masoquistas. Não é possível que as nossas autoridades, não dão conta, de que precisamos urgentemente, combater esta barbárie medieval. Existem tantos esportes lindos que não são valorizados principalmente pela mídia e nem reconhecidos pelos Comitês esportivos, que mereciam ser vistos por nossos adolescentes, ao invés de briga de rua. A violência vem aumentando nas Escolas, nas ruas, nas festas em ambientes fechados, porque os nossos jovens acham bonitos os mocinhos de MMA na televisão se gradeando até a exaustão total, aliás, a programação dos canais livres é horrível. Enaltece em horários nobres o Bordel, a orgia, a pouca vergonha dos realities Show, (BBB e Fazenda) Este meu apelo, não sai somente de meu espírito conservador, que ruje dentro de mim, mas, em prol da dignidade, pudor, paz e união de nossas famílias e de nossos jovens. Acorda Brasil...Vamos parar com este negócio de estampar em capa de nossas revistas, as bundas de brasileiras. Vamos falar do que temos de melhor, de nossa cultura e de nossa raça principalmente em dizer não a violência, pois ela gera mais violência.

domingo, 11 de março de 2012

O modismo VERDE





O planeta terra atravessa uma de suas maiores transformações climáticas de sua história recente. Sabemos através de estudos científicos, de várias trasnformações, acontecidas mudaram radicalmente o mo e o tempo, bem como, as espécies que povoaram e povoam esta nossa casa grande ou “ nave” como dizem os poetas.


O modismo do verde.

A comodidade humana, somada com o grande avanço industrial, estão levando o nosso planeta a sofrer com intempéries climáticas cada vez mais acentuadas.

A grande quantidade de lixo tóxico, plásticos, vidros, materiais radioativos jogados indiscriminadamente a céu aberto, nos grandes lixões das metrópoles, estão a segundos de um colapso total, incapaz de ser revertido ou avaliado apenas, pelos nosso técnicos do setor.

As chaminés do mundo inteiro descarregam milhões de toneladas de dióxido de carbono diariamente na atmosfera fazendo uma cortina espessa de veneno sobre nossa casa grande, sem contar com os escapamentos dos motores de nossos veículos, que descarregam muito mais CO2. Não tardará e seremos todos sufocados, por esta imundice que nós mesmos estamos colocando no ar. É um suicídio em massa, que estamos provocando.

Como melhorar ou redefinir nossos costumes? Sugiro uma iniciativa bem fácil. Deixe o seu automóvel na garagem, só o use em último caso. Quando tiver que sair, prefira um veículo coletivo. Use sua bike, seu patins, seu esqueite, seu patinete. Quando for adquirir um veículo, dê preferência ao movido a etanol, que quase não polui. Aliás, o mundo todo precisaria aderir a um combustível não fóssil, ou seja, menos poluente, dando assim o primeiro passo, para a prevenção contra a breve catástrofe da humanidade.

Os países desenvolvidos, e tidos como os grandes produtores industriais, são os maiores responsáveis por este crime ambiental. O velho mundo acabou com todas e qualquer reserva florestal existente, exterminou seus animais nativos, massacrou os índios, escravizou os mais fracos e se posam hoje de grandes potências, de intelectuais defensores da natureza.

Assim também a América do Norte copiou o mesmo modelo e se transformou na maior potência capitalista do planeta.

Eles, todos eles, saquearam as nossas riquezas: madeiras, ouro, diamantes, e toda sorte de pedras preciosas de nossas jazidas e continuam nos obrigando pela força da moeda a lhes vender a preço irrisório, todo tipo de matéria prima, para que eles as manufature em suas fábricas de chaminés poluidoras e nos venda de volta, os seus produtos superfaturados.

Ao invés de diminuir o modus operandi de suas fabriquetas e seus costumes, agora querem que nós preservemos a custa de nossa miséria, as nossas florestas, par que eles, os poderosos, continuem a esbanjar riquezas poluindo casa vez mais o planeta com seus iates, navios e carrões de 12 cilindros.

Preservar é preciso. Concordo com o professor Washington Novaes, mas, é preciso que o resto do mundo pague ao Brasil por esta preservação. Nós não somos sozinhos obrigados a preservar o pulmão do mundo à custa de nossas dificultadas financeiras, para dar vida boa, a quem pratica diariamente o crime maior da natureza. Eles têm que pagar caro por esta preservação. Não seremos mais o país de macacos e nem de analfabetos. Vamos tomar de volta para o nosso país o que de fato nos pertencia, que são nossas riquezas.

O Brasil é o país do futuro. Sim. Seremos. Sabendo valorizar o que temos em abundância: a água potável e nossas matas. Aqueles que destruíram estes bens vitais ao ser humano, pagarão caro por isto. Nós seremos os credores. Querem? Nós temos para vender. Da mesma forma que nos exploraram todas estas décadas com a venda de seu petróleo. A vez agora é nossa. Vamos exigir uma resposta do mundo. Nós temos o que vender. Sem estes bens vitais eles não sobreviverão.

O Brasil está na moda. O verde é moda.

Viva o Brasil...

quarta-feira, 7 de março de 2012

O casarão e a Praça








O casarão e a Praça                                                                      

A Freguesia nasceu, porque o Casarão existia.

Ninguém tem idéia, de quando ele foi erguido, um dia.

As décadas se passaram e ele permaneceu ali.

Perpetuando os acontecimentos.

Vivenciando o progresso e decadência,

Como guardião da história da Freguesia.

Sem maldade, sem pressa, aguardando a cidade.

Ela chegou e ele se destacou,

Car’caindo tomado pela velhice, mas, em pé.

Suas telhas enegrecidas, pelas nódoas do antigo lodo.

Polidas pelas chuvas torrenciais dos verões.

Adobes corroídos, madeira empenada pelo peso.

Portais ressecados pelos milhares de “sóis” .

Paredes branquicentas, cal vivo em sua face.

O Piso de chão batido ganhou ladrilho de barro

E depois, modernamente o cimento.

Cimento este que aprisionou para sempre

O pó pilado por escravos outrora.

É onde agente mora.

O Casarão continua sua história

Fecundada de interessantes per maneios.

Assim como não se sabe, qual a idade de seus esteios.

Eles estão firmes, como se nada sentissem.

Calados, imóveis, sustentando esta relíquia centenária.

Pouco visto e pouco admirado.

Ninguém o visita, em seu canto desprezado.

O casarão tem alma, tem vida, tem história

Só não tem coração.

Preservá-lo é nossa obrigação.

A casa e a Palmeira

A casa e a Palmeira   
                                    
Casa de cá, Palmeira de lá,
Lado a lado durante toda uma vida.
A Casa viu a Palmeira crescer
Hoje mais alta que casa
Faz gracinhas balançando alvissareira
Pirraçando a casa inerte,
Que não tem como imitá-la.
A Palmeira cresce
A casa, dado aos anos e as corredeiras de enxurro
Que lhe põem terra ao alicerce, diminui.
A Palmeira, exuberante
Alimentada pelos primeiros raios solares
Colhe as premissas da clorofila
Que a enverdece e lhe dá vida.
A casa se contenta em ouvir
O gemido das folhas da Palmeira
Ao se contorcerem embaladas pelo vento,
Que a acaricia nas madrugadas frias
E, nas noites enluaradas de agosto.
A Casa quase morre de desgosto.
O sol a aquece de um lado,
Enquanto o outro permanece gélido.
Têm paredes que nunca o viram.
Para elas os sois jamais existiram.
Não se rejuvenesce
A não ser, quando alguém
Com vergonha de sua sujeira
Dá-lhe um banho de cal.
A vida da Palmeira e o tempo da Casa são normais.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Pensamento

Pensamento


Os bem formados primam por sua sabedoria
E de seu pedestal
Imaginam serem somente eles,
os dotados e conhecedores das coisas na vida.
Porém, nem por isto, os menos formados
Deixam de gozar da inteligência
Que DEUS os proporcionou
e florescem e se destacam
Frente à humanidade.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Informações Importantes

MUITO INTERESSANTE!!!


Quatro informações úteis não divulgadas! Principalmente a QUARTA

1. Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperAr um tempão na fila.

O cartório eletrônico, já está no ar!

Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.

Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.

Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.

2. DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA

Telefone 102... não!

Agora é: 08002800102

Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são importantes......

NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.

SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO VERDADEIRAMENTE GRATUITO.

Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.

3. Importante: Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???
Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:

Habilitação (R$ 42,97);

Identidade (R$ 32,65);

Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11)..

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..

4) MULTA DE TRANSITO : essa você não sabia
No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.

Código de Trânsito Brasileiro

Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.

DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA!!!!







sábado, 7 de janeiro de 2012

INSANIDADE



Saí de dentro de mim, a procurar-me,

A visão brusca do externo me fez tremer.

A claridade do vácuo, me confundiu,

Então eu me perdi.

Andei, olhei e não me encontrei.

E na brancura que se acentuava,

Não vi mais, por onde andei,

E eu me procurei...

Procurei...

Curei...

Rei.

Onde estaria eu?

Nenhuma imagem se propagava.

Na imensa brancura, eu não me via.

E não sabia como encontrar-me.

Procurarei...

Curarei...

Rei.

SUA MALDADE

Maldizes-me com o olhar e não entendo.

Não entendo também os gestos seus.

Os olhos com que me olhas, não lhes pertencem,

Tanto eles, quanto os gestos, são de DEUS.

Maldade em sua voz e coração

Ódio em seu olhar e pensamento.

Deixam-me triste por segundos eu confesso,

Mas, me recobro, em instantes no momento.

 Deus me deu o poder de absorver,

Toda maldade que propaga sobre mim,

Eu sei que posso, tenho a mão da divindade,

Que me protege em principio, meio e fim.