CHUVA DE JANEIRO
São chuvas de janeiro.
São pingos aprumados
Que caem, rumo certo, ao chão,
E vem regrar o coração
Do homem que espera
Da sua lavoura o sustento.
Dar um descanso ao jumento,
De sua indumentária de carga
Cangalha alçada e tambor.
São chuvas de janeiro
Que vêm sem trovões
Alegrar os corações
Dos sofridos sertanejos.
Chuva que enche o riacho.
Que faz arroz soltar cacho.
Que alisa o pêlo do macho,
Montaria do patrão.
Que abre sulco no chão.
Rende água da cacimba
Enriquecendo o sertão.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
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