PROFECIA- 1989
No subconsciente, relato,
O que me vem à tona
Neste macabro sermão
Transcrito neste papel através do tato:
Eu vi jorrar leite no deserto.
Vi a maquia de azeite ser gorjeta.
Vi o nosso ouro ser trocado por peseta.
Vi meu pão ser comido pelo esperto.
Vi tremer a terra por dez vezes.
Vi o povo rezando em romaria.
Vi batuque de tambores na folia.
Vi a guerra de provérbios e de dizeres.
Vi Moises recebendo as tábuas santas.
Vi Lampião roubar para ser bonzinho.
Vi a pombinha regressando para o ninho.
Vi os irmãos se matando em demandas.
Vi a cigana lendo a sorte do tirano.
Vi a estrela decadente cintilar.
Vi a comida sem fogo cozinhar.
Vi o rio fervendo e evaporando.
Vi a planta e o germinar de uma semente.
Vi a rosa em seu desabrochar.
Vi a criança em prantos a chorar.
Vi crescer o ódio em muita gente.
Vi o velório de rico e de plebeu.
Vi o ladrão ser preso e acorrentado.
Vi o mesmo ser julgado e inocentado.
Vi a injúria magoar o peito meu.
Vi a pedra rolar pela montanha.
Vi cair por terra o lutador.
Vi a mão criminosa do doutor.
Vi o grito de dor, vi a façanha.
Vi o dia se cobrir de estranha luz.
Vi a lua vermelhada não brilhar.
Vi a carne do irmão se decompor.
Vi a diplopia da imagem de JESUS.
Vi o navio afundando em alto mar.
As chaminés poluindo a NATUREZA.
Vi criança ser tratada com aspereza
Vi nuvens de insetos pelo ar.
Vi a nuvem que se transformou em nave
Vi os roncos dos motores se calarem.
Vi bandidos em lanchas se aportarem
Vi calar o mundo em um conclave.
Vi o sangue derramado pelo chão
Vi o estampido de uma arma soluçando.
Vi o pico da montanha desabando
Ouvi a prece prometida ao ancião.
Vi o sino badalando o dia inteiro
Vi o som de trovões a ribombar.
Vi multidões serem abatidas e não gritar.
Vi a lepra se alastrar no curandeiro.
Vi a nuvem nave do MESSIAS.
Ouvi clarins e trombetas ecoarem.
Vi ateus no chão se ajoelharem.
Vi o sol não se esconder por muitos dias.
Vi o ano 2000 se completando.
Vi o fogo ateado no espaço.
Ouvi a música tocada sem compasso
Vi muita gente chorar se lamentando.
Vi a chuva chover e não molhar
Vi a semente no chão apodrecer
Vi a nascente do rio não correr
Vi navios encalhados em alto mar.
Vi a geleira derreter-se no calor
Vi a lua escurecer-se sem eclipse
Vi cumprir profecias do apocalipse
Vi o mundo ser mau e sem amor.
No subconsciente, relato,
O que me vem à tona
Neste macabro sermão
Transcrito neste papel através do tato:
Eu vi jorrar leite no deserto.
Vi a maquia de azeite ser gorjeta.
Vi o nosso ouro ser trocado por peseta.
Vi meu pão ser comido pelo esperto.
Vi tremer a terra por dez vezes.
Vi o povo rezando em romaria.
Vi batuque de tambores na folia.
Vi a guerra de provérbios e de dizeres.
Vi Moises recebendo as tábuas santas.
Vi Lampião roubar para ser bonzinho.
Vi a pombinha regressando para o ninho.
Vi os irmãos se matando em demandas.
Vi a cigana lendo a sorte do tirano.
Vi a estrela decadente cintilar.
Vi a comida sem fogo cozinhar.
Vi o rio fervendo e evaporando.
Vi a planta e o germinar de uma semente.
Vi a rosa em seu desabrochar.
Vi a criança em prantos a chorar.
Vi crescer o ódio em muita gente.
Vi o velório de rico e de plebeu.
Vi o ladrão ser preso e acorrentado.
Vi o mesmo ser julgado e inocentado.
Vi a injúria magoar o peito meu.
Vi a pedra rolar pela montanha.
Vi cair por terra o lutador.
Vi a mão criminosa do doutor.
Vi o grito de dor, vi a façanha.
Vi o dia se cobrir de estranha luz.
Vi a lua vermelhada não brilhar.
Vi a carne do irmão se decompor.
Vi a diplopia da imagem de JESUS.
Vi o navio afundando em alto mar.
As chaminés poluindo a NATUREZA.
Vi criança ser tratada com aspereza
Vi nuvens de insetos pelo ar.
Vi a nuvem que se transformou em nave
Vi os roncos dos motores se calarem.
Vi bandidos em lanchas se aportarem
Vi calar o mundo em um conclave.
Vi o sangue derramado pelo chão
Vi o estampido de uma arma soluçando.
Vi o pico da montanha desabando
Ouvi a prece prometida ao ancião.
Vi o sino badalando o dia inteiro
Vi o som de trovões a ribombar.
Vi multidões serem abatidas e não gritar.
Vi a lepra se alastrar no curandeiro.
Vi a nuvem nave do MESSIAS.
Ouvi clarins e trombetas ecoarem.
Vi ateus no chão se ajoelharem.
Vi o sol não se esconder por muitos dias.
Vi o ano 2000 se completando.
Vi o fogo ateado no espaço.
Ouvi a música tocada sem compasso
Vi muita gente chorar se lamentando.
Vi a chuva chover e não molhar
Vi a semente no chão apodrecer
Vi a nascente do rio não correr
Vi navios encalhados em alto mar.
Vi a geleira derreter-se no calor
Vi a lua escurecer-se sem eclipse
Vi cumprir profecias do apocalipse
Vi o mundo ser mau e sem amor.
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