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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Deus está aqui...


A NATUREZA

A natureza é “DEUS”
EM SUA PLENITUDE.

Se o réptil rasteja
É porque rastejando
Torna-se mais fácil
Pegar sua presa.
Se a ave voa
É porque seu alimento predileto:
O inseto,
Também tem a mesma capacidade.
Além disto, a ave é responsável.
Pela repovoação da espécie vegetal
Nas florestas.
O peixe nada e purifica a água
Retirando da mesma suas impurezas.
O veado é veloz em seu galope
Com seus saltos ritmados
Foge defendendo-se
E buscando em outros campos
As gramíneas
Sendo assim alimentado.

O homem é o demônio.
Com sua matança desenfreada
Faz a beleza de “DEUS”
Virar pó.
Virar nada...
Desequilibra seu próprio habitat
Com sua gula desmarcada.
Depreda o rio,
O mar,
Polui o ar,
Assassina o indefeso animal,
Tira a vida por prazer
Esquecendo que todo ser vivente na terra
Sente a mesmo dor, quando ferido,
E faz parte do eco-sistema.
Nada foi posto no mundo à-toa.
Torna-se desprezível
Este ser que costumamos chamar de homem,
Que não respeita o direito de seu próprio semelhante.
Este ser que, embora sabendo,
Estar contribuindo
Para esterilidade da terra,
Continua com seus desmandos,
Desrespeitando a NATUREZA
Que é “DEUS”
Em sua plenitude.
Este ser que usa sua inteligência
Para fazer o mal.
Que constrói a bomba
Ao invés de vacina.
Que produz com sua manipulação
Gazes venenosos
Que intoxicam a humanidade.
Mata a árvore.
Queima o campo
E perdura na sua impunidade.

Fico imaginando um mundo
Em que não exista este ser.
Onde os demais seres
Possam viver.
Correr pelas pradarias.
Voar livres em bandos
E gozar da plenitude da NATUREZA.
Poderem contemplar a beleza
A sapiência do CRIADOR.
Sentirem o perfume da flor.
Ver reluzir,
Nos primeiros raios solares
Os pingos de orvalho
Que despencam das folhas.
Viver, sem esta barulheira infernal
Que este irracional animal
Faz ecoar pelos ares.
Restaria pouco se isto acontecesse.
Não estaríamos aqui para ver.
Mas, de onde eu estivesse, vibraria
Por saber que a semente germinou
Sem alguém que a pisasse.
Que o campo amarelou em agosto
Mas, o fogo não foi ateado.
Que a árvore cresceu
E não cedeu seu tronco ao moto-serra.
Que a mata floresceu.
O paraíso voltou a existir
Sem Adão nem Eva
Para infringir
O que a NATUREZA recompôs.

Não existirá extinção de espécie
Porque a NATUREZA é sábia.
Tão sábia que produziu
Tanto material valioso
Que o ser profano usou
Para sua autodestruição.
Ouro, diamante, pérolas...
Riquezas sem fim.
Petróleos, minérios das mais variadas espécies...
Que se bem usados, dariam conforto,
Paz, saúde e prosperidade.
Mas, ELA a NATUREZA,
Ressuscitará das cinzas
Pois tem o tempo a seu favor
Fazendo desta terra
Que por mais que eu grite
Para defendê-la
Meus gritos não passam de sussurro
Nos ouvidos tapados
Daqueles animais profanos.
Raça da qual sou espécie.
Mas, envergonho-me de o ser.
Pois me proíbem sempre de ver
A NATUREZA
Que é “DEUS” em sua plenitude.

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