ELEGIA
Na docilidade da vida, o corpo é dizimado.
No ditério sem juízo, da fina mão.
E a disemia assolada do imolado
Vê aos poucos se acabar o coração.
O labirinto vital muito complexo
Faz ao jovem atleta, segura insídia.
Mesmo usando a força jovem se faz conexo
Na emaranhada tecelagem da perfídia.
E vê assim confugir sua vontade
Sua matéria implora o esquife
E em pé a sua volta o patife
Que o deixa preso e não lhe dá a liberdade.
E o rurígena de escalão e alto porte
Espanta d’alma sua força e razão.
Deixa no catre a carcaça perdição
E se liberta para viver após a morte.
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