Há desencontro nos caminhos
Por onde passam os viageiros.
Suas almas nuas vagam intranqüilas.Seus olhos fitam o chão
Onde pisam cabisbaixos... Compaixão.
Dão-lhes as costas como face
Por medo de seus semblantes
O murmúrio como palavra
O “não” como resposta.
Desperdiçam o excesso
Mas, negam-lhes as migalhas.
Desfilam vaidosos
Em suas máquinas possantes, e
Não dão abrigo aos pequenos viageiros.
O mundo lhes ensinará um dia
A repartir.
Não por amor
Mas, obrigados pela rebeldia
Por força da arma, e
De nossa hipocrisia.
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