Abri os olhos
Vi o mundo...
No fundo, estava eu...
Perplexo pelo nascimento,
Neste céu cinzento
Do nada me transformei
Para reencontrar-me.
E eu estava aqui
E eu estava aqui
A esperar-me.
Velando e assistindo
O sol surgindo.
Concebeu-me.
Cresci, amadureci.
Embrenhei-me sem rumo
Neste inferno sideral
Onde o animal profano
Quer ser o senhor.
Com meus lábios
A me armarem.
Com minha pena
A defender-me
E assim,
Para sempre serei “eu”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário